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Ausência de matéria prima faz cidades do Brasil enfrentarem falta de medicamentos
Piraí do Sul também é afetada pelo desabastecimento de medicamentos no Paraná Cerca de 40% dos medicamentos da farmácia básica do município estão em falta, pois a indústria farmacêutica não está entregando. Diversas regiões brasileiras passam por uma fase de desabastecimento de medicamentos e insumos. A falta de insumos e remédios tem afetado não só farmácias, mas hospitais e unidades públicas de saúde na maioria das cidades do País. A escassez de matéria-prima para compor as substâncias e a carência de insumos para embalagem são apontados como os principais responsáveis pelo desabastecimento. O atual cenário se tornou preocupação do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) que, em virtude das dificuldades enfrentadas pelos municípios para aquisição de diversos medicamentos – tanto de uso hospitalar quanto de uso na rede básica, disponibiliza um aplicativo para que os gestores da Atenção Farmacêutica de todo o país possam registrar quais medicamentos estão em falta. Assim, com essas informações dos municípios, o órgão nacional que representa os municípios vem tomando medidas de ajuste dessa situação a qual vem se agravando mês a mês. A Secretaria Municipal de Saúde listou mais de 40 substâncias escassas nas prateleiras da Farmácia Básica. A maioria é de medicamentos considerados simples, mas de suma importância para o funcionamento do serviço público, como dipirona, cetoprofeno e até soro fisiológico. O Secretário Municipal de Saúde, Julio Sandrini, relata que “está muito difícil encontrar medicamentos do tipo antibiótico, antiemético e antigripal para adquirir, além de alguns controlados muito utilizados pelos usuários do SUS”. “Os maiores produtores de matérias-primas do mundo são a Índia e a China, dos quais o Brasil é muito dependente. A atual recessão por conta da COVID-19 se soma com a desorganização do sistema de produção da indústria farmacêutica e, quando não falta matéria-prima, faltam vidros, frascos, conta-gotas, blister. Estamos vivendo uma fase muito preocupante. Há uma dificuldade enorme de fazer aquisições”, explicou o Secretário. O desabastecimento de remédios nas prateleiras das farmácias do SUS e também das comerciais vem ocorrendo desde o mês de fevereiro nos municípios do Estado do Paraná que estão enfrentando essa grande dificuldade. Já são mais de 500 tipos de remédios que estão indisponíveis no Paraná, de acordo com informações do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos (SINDIFARMA). Esse desabastecimento também afetou o município de Piraí do Sul que hoje registra falta de cerca de 40% dos medicamentos da sua Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME). “O que ocasionou essa situação preocupante não é a falta de planejamento e nem de dinheiro para comprar os remédios, mas sim o fato de que as distribuidoras e a indústria farmacêutica não estão entregando os produtos”, destaca o Secretário. Por sua vez, a indústria não consegue entregar, pois tem encontrado muita dificuldade de importar os insumos por conta do lockdown na China e a guerra entre a Rússia e Ucrânia. Esses pontos têm dificultado a produção e a distribuição dos insumos. De acordo com a coordenadora da Central de Abastecimento Farmacêutico da rede municipal de Piraí do Sul, Karine Wosnika de Mello, “os principais medicamentos que estão em falta são os antibióticos para as crianças como amoxicilina suspensão de 250 mg, azitromicina suspensão de 200mg, guaco xarope, além de alguns remédios controlados”, explica. Ainda conforme Karine, nesta semana será realizada uma nova licitação para compra de medicamentos que deram deserto no processo licitatório anterior realizado em 02/05/2022. “Também já realizamos a programação do Consórcio Paraná Saúde. Então nos próximos dias vamos receber algumas entregas, mas o desabastecimento ainda deve continuar”. De acordo com o Secretário Municipal de Saúde, historicamente existem alguns fatores que impactam na garantia do fornecimento aos usuários do SUS e muitos deles sofreram maiores agravos durante a pandemia, como o aumento do preço dos medicamentos, processos licitatórios resultando em deserto ou fracassado, prazo de validade e de entrega dos medicamentos, indisponibilidade gerando cancelamento do item, além da solicitação de realinhamento de preço durante a vigência da ata de registro de preços. “Fatos como esses tem agravado em muito a crise do desabastecimento de medicamentos e insumos tanto no sistema público quanto privado de saúde”, finaliza o secretário. Categorias: Saúde,
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